"Tudo permanece no mesmo
lugar, exceto nós mesmos... Exceto nós mesmos." Ao som desta frase se
inicia o "A noite", (de Rodrigo
Amboni), uma produção que incomoda as pupilas, a mente, a alma...
Personagens misteriosos
nos levam com seus devaneios por caminhos labirínticos, sempre a encontrar com pessoas
sem história mas com muito a dizer. Vozes e silêncios que ecoam e refletem no vaivém
da cadeira de balanço, no focar e desfocar da lente que filma e da consciência
de quem assiste.
Vida e morte.
Presenças, ausências. Sonhos, vigílias...
Vida e morte.
Presenças, ausências. Sonhos, vigílias...
A confusão, a
deriva, o mergulho, a solidão. Estranheza bonita. Poesia. Em muitos momentos, mesmo
sem o enegrecer, se faz noite, a noite que há em todos nós: Escura (mesmo que
clara), densa e misteriosamente inexplicável.
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