quarta-feira, 11 de abril de 2012

Acho que podemos conviver duzentos anos com um ser humano que ainda assim sua alma continuará sendo um universo infinito, (quase) impenetrável, um buraco-negro, um abismo, toda a ordem e todo caos...
Só conhecemos das pessoas aquilo que por elas nos é permitido ter acesso.
O que sobra de suas almas além daquilo a que acessamos é desconhecido e adormece por detrás da acomodação e das muitas mentiras (consentidas ou não).
Esse resto todo dança inquieto nos vãos de cada caos interior.