sábado, 20 de abril de 2019

Linha imaginária.

Ontem entendi:
Há uma linha,
Demasiadamente fina,
Que separa o "ser gigante" do "ser minuscula".
Ela me corta, bem ao centro, como o eixo de um planeta, o cerne de uma árvore, a linha do equador, o miolo de um livro.
Entendi, finalmente, que não adianta enxergar de outra forma esse tudo que eu sou... Ele é feito de "meio", interseção...
Duas metades:
Uma muito grande.
Uma muito pequena.
Ambas: eu.

E é fina, extremamente fina, essa separação.
Parece banal cambalear por esses lados.
E parece, cada vez mais, que é isso que é ser humano.
Agora entendo.